domingo, março 29

No silêncio da madrugada...

Já éde novo madrugada,
E eu agora vim para a cama,
Mas o sono ainda não me chama,
Queria escrever algo de nada,
Mas nada me espanta.
Eu no silêncio das palavras,
E as palavras são o o meu silêncio,
Como cantando suaves Baladas,
Para Harmoniar o meu pensamento.
A noite despede-se vai-se embora,
E dá vida a um novo dia,
E ao despertar da aurora,
O sol brilha e deseja bom dia!
Na rua passa o padeiro,
No seu percurso frequênte,
Por norma sempre primeiro,
Para distribuir o sempre pão quente.
No lusco-fusco da manhã,
Canta o galo da vizinha,
No charco coacha a rã,
E no galinheiro carcareija a galinha.
O sol espelha no orvalho,
Enquanto são horas e não são,
Aprochega-se a hora de trabalho,
E lá vou eu com sorriso e animação.
Aqui fica mais este escrito,
Uns dias melhores outros piores,
É o que me ocorre no espirito,
A mim e a todos os escritores.

Para ti Adelaide amiga...

Amiga que és tão terna,
E essa doença te atraiçoou,
E para esse hospital te levou,
E agora com fé e enferma,
Vivendo na confiante esperança,
de rapidamente o hospital deixar,
para cá fora poder abraçar,
Todos aqueles que te tem na lembrança.
Faço esta pequena , mas sentida homenagem,
A ti, companheira, colega e amiga,
Que estás a passar por uma pequena mas longa viajem,
Para em breve retomares os novos trilhos da vida.
Um minuto parece uma hora,
Uma hora parece um dia,
Mas tu em breve aqui fora,
Vais deixar toda essa melancolia.
Vamos ter a Adelaide na correria,
A bufar e meia coradinha,
Atrás do Manel e da Maria,
E da Francelina que está atrasadinha.
Pergunta a Adelaide de repente,
Onde esteve até agora?
Tenho que tratar de mais gente!
Não pode ter esta demora!
Oh amor não tenho culpa!
Estive nos ultra-sons e calor!
E o colega logo se desculpa,
Com falta de sacos no hidrocolector.
O que tinha a escrever já escrevi,
E agora já mais sai.
Quem escreveu isto foi o (LI),
E destinado a amiga (LAI LAI).

Este poema foi elaborado numa sentida e sincera homenagem de apoio e curagem a ultrapassar aqueles dias de internidade naquele hospital.

os verdadeiros amigos estão conosco nas horas dificeis, e não somente quando estamos a rir, a correr e a pular de alegrias...

sexta-feira, março 13

Poema "a primavera a caminho"...

O mês de Fevereiro já era,
Meio triste, meio envergonhado.
Enquanto vai falecendo o Inverno coitado,
E entre tanto chega a sorridente Primavera!
Com ela a beleza da vida se une,
Traz os encantos da natureza florida,
acompanhando o floral perfune,
E nos ninhos crescem novas asas da vida.
As abelhas vão selecionando suas flores,
E na deslumbra passerel do campo,
Vão desfilando as borboletas as cores…
Debaixo da melodia do roxinól trinando.
O melro anuncia nova aurora,
Com seu asubio desejando bons dias,
Enquanto sua parceira vai grabetando chão fora,
Procurando alimento para suas novas crias.
Temos também o cuco sempre atrevido,
Com sua sempre plumagem cinzenta,
Colocando os ovos no ninho do vizinho,
Porque assim não os cria nem os alimenta.
Olha o pica-pau com sua ablidade e arte,
E sempre com sua ágil destresa,
Vai recortando seu habitate ,
E conhecido pelo carpinteiro da natureza.
Até o verdejante lagarto viscoso,
Fica deitado no rochedo,
Com seutom de verde no dorso,
Passa as tardes ao sol aquencendo.
Aqui está retratado um pouco da Primavera,
Que por muitos é sempre esperada,
Com suas belezas e suas quimeras,
E com os seus cheiros de flores espalhadas…

Bem-vinda seja estq estação, uma estação onde novas vidas aparecem, novos cheiros e novos perfumes emvadem nossas vidas nossas caminhadas e com os amarelos dos malmequeres que se esmagam debaixo dos nossos pés...


VIVA A PRIMAVERA...