segunda-feira, setembro 28

lágrima da saudade...

AS LAGRIMAS DA SAUDADE…


Escrevo este poema em formato de grito,
Frágil e desprotegido,
E as lágrimas beijando-me a boca,
Enquanto a saudade me sufoca…

E as lágrimas caem dos meus olhos…

Enquanto dou este meu grito mudo…
Que veio de um sentimento profundo,
Esta dor que me aflige,
Que me afoga em lágrimas,
Fico com o meu coração triste,
Ameaçado por punhais e laminas…

E as lágrimas caem dos meus olhos…

E agarrado ao meu triste rosto,
Limpando as lágrimas com os firmes dedos,
Com receios dos meus medos.
Escrevo este poema com lágrimas,
Lágrimas de dor e lamentos…
Confissões dos pensamentos…

E as lágrimas caem dos meus olhos…

Imaginando teu sorriso ardente,
Os teus olhos com brilho encanecente,
Que cegaram os olhos meus,
Quando eles focalizaram os teus…
Recordo e recordarei a tua primeira lágrima,
Lágrima pura e cristalina,
Lágrima de menina…

E as lágrimas caem dos meus olhos…

Lágrimas reais de sentimentos,
Lágrimas cheias genuinidades
Umas salgadas de lamentos,
Outras com doçura da saudade…
Muitas lágrimas já chorei…
Quantas não sei…

E as lágrimas caem dos meus olhos…

A saudade ao passado me chama,
Com ela me deito em minha cama,
Cama fria mas quente de desejos…
Desejos das palavras e dos beijos,
Do teu amor que inflama,
Amor natural de mulher que ama…

E caem as lágrimas dos meus olhos…

Lágrimas com sabor a mel,
São as lágrimas de felicidade…
Lágrimas amargas como o fel,
São as lágrimas da saudade…
Lágrimas com sabor a sal,
São as lágrimas de amor fatal…
Lágrimas que deslizam no meu rosto,
Delas todas justifico o gosto…

E caem as lágrimas dos meus olhos…

Caem como gotas de chuva,
Consecutivamente uma por uma,
Cortando a minha face em metades,
Separando as tristezas e felicidades,
E com elas por vezes é o alívio,
De todo o mal e do vazio…

E acabou de cair as lágrimas dos meus olhos…

segunda-feira, setembro 14

Quem sou eu...

Quem sou…
Sou eu e nada mais…
Nasci no berço da humildade,
No seio de um colchão de modéstia,
Um rebento de simplicidade,
Fui desabrochando no dia-a-dia…
Quem sou…
Sou eu e nada mais…
Tão cedo entrei na escola da vida,
E rapidamente na faculdade do saber,
e fiz a minha pós graduação,
Nas técnicas de saber sobreviver…
Quem sou…
Sou eu e nada mais…
Hoje com experiências alcançadas,
Nos vários pólos universitários,
arranco meus sucessos extraordinários,
Com as minhas teorias aplicadas…
Quem sou…
Sou eu e nada mais…
Continuo a ser um investigador,
Nos livros da humildade do merecimento,
Ser o melhor aluno do valor,
e um dia mestre do conhecimento.
Quem sou…
Sou eu e nada mais…
Quero ser o melhor analista…
Para os tempos do nosso tempo,
Tenho de aplicar os meus conhecimentos,
Para poder levantar os diplomas da conquista…
Quem sou…
Sou eu e nada mais…
Não me posso esquecer do que descobri,
Na cadeira da humildade,
Sei que nela aprendi,
A base do êxito e da realidade…
Quem sou…
Sou eu e nada mais…
Também tive as minhas limitações,
Em alguns semestres da vida,
Agarrei cábulas, fiz revisões,
Mas superei à disciplina.
Quem sou…
Sou eu e nada mais…
Para nos mantermos sempre actuais,
Não podemos arrecadar os livros,
Assimilar sempre um pouco mais,
Esfolhear e reler os manuais…
Quem sou…
Sou eu e nada mais…
Para que possamos estar expeditos,
P’ra decifrar um problema da existência,
Teremos de ser ágeis e peritos,
e usar a perícia da sapiência…
Quem sou…
Sou eu e nada mais…

domingo, setembro 13



























Idoso não é velho…

Não vou agora falar da juventude,
Mas do idoso com atitude…
Ter idade não é ser velho,
Ser velho é sinónimo de antigo,
Serás idoso e já vivido,
Com este conceito foste conectado…
Juntamente com cabelos brancos cultivado,
E as tuas rugas profundas vincadas,
Reflexo das vitórias vencidas,
E portador de experiências vividas.
Nota-se no teu robusto tronco,
Marcas, das cicatrizes das feridas,
Sequelas de combate com a tempestade,
Recordações da tua juvenilidade,
Acumulação de experiências conseguidas…
Foste aluno da vida…
Agora professor do saber…
Por vezes sobrevivente do dia-a-dia,
Esquecido por quem te viu envelhecer…
Tu agora não te sintas na velhice…
Não quero que te sintas triste…
Quero que saibas reconhecer ,
Que cresceste…
Viveste…
Venceste a força do sofrer…
Trilhas-te novos trilhos,
Os que foram futuros atalhos…
Onde percorreram teus filhos…
Por vezes até mesmo desconhecidos,
Evitaste-lhes esses trabalhos,
E foste anjo da guarda dos perigos…
Ser idoso não é pensar na solidão…
Não é ser uma pessoa da terceira idade…
É uma questão de visão,
Depende de qual seja sua opinião!!!...