OUTONOS DA VIDA
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Carregas “outonos”
“Outonos” que foram passando
por ti e ficaram.
Agora permaneces com os cabelos
cinzentos desses dias
E esses sim deles serás dono,
Tu e todos os outros
Que por eles passaram.
Na tua pele olho algumas
engelhas como as folhas outonais
E crestada do sol da chuva e
do vento,
E nela guardam-se tantas
viagens
Outras tantas preciosas
mensagens,
Arquivadas no “sótão” do
pensamento,
Porque não se repetem mais!
Recordas os sacrifícios que
fizeste,
O descanso que foi adiado,
Estás arrependido do não que
não disseste
E agora para as dores estás
guardado,
Do acumular das intemperes da
vida
E dos outonos que nunca
tiveram saída.
Tiveste dias com “acidez” do
sacrifício,
Para conquistar o teu humilde
património
Porque com as mimosas que
herdaste,
E as ruas e estradas
E as tuas palavras de
verdade,
Não evitaram que ficasses com
as mãos crispadas.
Leandro
Amador 4 de maio de 2015