quinta-feira, maio 7

POEMA OUTONOS DA VIDA



OUTONOS DA VIDA


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Carregas “outonos”
“Outonos” que foram passando por ti e ficaram.
Agora permaneces com os cabelos cinzentos desses dias
E esses sim deles serás dono,
Tu e todos os outros
Que por eles passaram.

Na tua pele olho algumas engelhas como as folhas outonais
E crestada do sol da chuva e do vento,
E nela guardam-se tantas viagens
Outras tantas preciosas mensagens,
Arquivadas no “sótão” do pensamento,
Porque não se repetem mais!

Recordas os sacrifícios que fizeste,
O descanso que foi adiado,
Estás arrependido do não que não disseste
E agora para as dores estás guardado,
Do acumular das intemperes da vida
E dos outonos que nunca tiveram saída.

Tiveste dias com “acidez” do sacrifício,
Para conquistar o teu humilde património
Porque com as mimosas que herdaste,
E as ruas e estradas
E as tuas palavras de verdade,
Não evitaram que ficasses com as mãos crispadas.

Leandro Amador  4 de maio de 2015