domingo, março 29

Para ti Adelaide amiga...

Amiga que és tão terna,
E essa doença te atraiçoou,
E para esse hospital te levou,
E agora com fé e enferma,
Vivendo na confiante esperança,
de rapidamente o hospital deixar,
para cá fora poder abraçar,
Todos aqueles que te tem na lembrança.
Faço esta pequena , mas sentida homenagem,
A ti, companheira, colega e amiga,
Que estás a passar por uma pequena mas longa viajem,
Para em breve retomares os novos trilhos da vida.
Um minuto parece uma hora,
Uma hora parece um dia,
Mas tu em breve aqui fora,
Vais deixar toda essa melancolia.
Vamos ter a Adelaide na correria,
A bufar e meia coradinha,
Atrás do Manel e da Maria,
E da Francelina que está atrasadinha.
Pergunta a Adelaide de repente,
Onde esteve até agora?
Tenho que tratar de mais gente!
Não pode ter esta demora!
Oh amor não tenho culpa!
Estive nos ultra-sons e calor!
E o colega logo se desculpa,
Com falta de sacos no hidrocolector.
O que tinha a escrever já escrevi,
E agora já mais sai.
Quem escreveu isto foi o (LI),
E destinado a amiga (LAI LAI).

Este poema foi elaborado numa sentida e sincera homenagem de apoio e curagem a ultrapassar aqueles dias de internidade naquele hospital.

os verdadeiros amigos estão conosco nas horas dificeis, e não somente quando estamos a rir, a correr e a pular de alegrias...

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