sexta-feira, outubro 30

Eu e a Poesia

Eu, Leandro Amador,
Amador da escrita e da poesia,
Mas escrevo com entusiasmo e amor,
Para ser poeta um dia…
Iniciei por redigir sem intuito,
Sem motivo e sem talento,
Pouco a pouco se foi desenvolvendo,
e a qualidade lá vai fluindo.
Já fiz vários textos poéticos,
Baseados na realidade e ficção…
Outros provindos do coração…
alguns românticos e sublimes…
e pequenos escritos do mundo que vives.
vou descrevendo o que me ocorre,
na poesia faço a minha casa,
em cada poema o meu abrigo,
em cada verso sei o que digo,
em cada palavra faço um lenço,
para enxugar as lágrimas do coração,
e nas letras o refugio da solidão…
em cada maiúscula o principio de um devaneio,
das reticências o que pretendo ocultar…
Uso o ponto para concluir,
Juntamente com a exclamação o que quero relevar,
E a virgula para as ideias separar.
Se uma pergunta quero fazer!
A interrogação tenho de usar,
e aos restantes pontos que ficaram por escrever ,
As minhas desculpas lhes vou direccionar
…Acabo aqui este breve poema,
mas foi uma brincadeira com sinais ,
sem motivo e sem lema,
e um poema sem nada de mais!


Que achou deste pequeno jogo de sinais?

sábado, outubro 24

Paixão infinita...

Um dia teus olhos me olharam,
Eles logo me desnudaram,
e com teus lábios sequiosos de desejos,
Por segundos me perdi nos teus beijos…
Tu que entendes como é o meu eu,
E as linhas que onde me rabisco,
Sabes como é o amor meu,
Onde eu sou peixe e tu o meu isco.
Dos teus cabelos faço traços,
onde redijo a minha poesia,
escrevo mágoas, amor e fantasia,
E no meu rosto desenho teu sorriso,
Para disfarçar o sonho raro,
Que para mim ficará caro,
De nunca sermos unicamente dois.
Gostava de ir além…
Descobrir o eu e o tu,
Cruzar as vidas também,
Olhar-te a olho nu…
Correr a procura do teu infinito,
Marcar momentos de vida,
Olha-me com a ânsia de um novo beijo,
Deixa-me chamar de Amor e não amiga!

quarta-feira, outubro 21

Poema cidade Mulher...

Quero que sejas minha cidade,
E poder vaguear nas artérias do teu ser,
Descobrir ruelas de felicidades,
E nos teus recantos íntimos me perder…
Quero visitar as tuas belezas!
E transitar na tua periferia.
Da tua geografia ter certezas.
Quero descobrir as tuas noites e silêncios,
E desvendar os medos dos teus dias…
Estimava que fosses minha avenida,
Para em ti poder vaguear,
Com os meus paços poder-te acordar,
Para que não te sintas inútil sem vida…
És a maior e a mais bela de outra qualquer,
Cidade de amores e aventuras…
Cidade menina ou moça mulher,
Cidade de novas arquitecturas…
Ólho nas varandas tão belas,
E nas suas flores e abrolhos…
Reparo mais acima nas suas cristalinas janelas…
Do edifício que preenche meus olhos…
Quero ser um simples Morador,
e morar numa cidade assim…
Cooperar com paz e amor,
e desfrutar desta cidade somente para mim...

segunda-feira, outubro 19

poema "orgasmo" do poeta Ary dos Santos

Poesia-Orgasmo


De silabas de letras de fonemas
se faz a escrita. Não se faz um verso.
Tem de correr no corpo dos poemas
o sangue das artérias do universo.

Cada palavra há-de ser um grito.
Um murmúrio um gemido uma erecção
que transporte do humano ao infinito
a dor o fogo a flor a vibração.

A poesia é de mel ou de cicuta?
Quando um poeta se interroga e escuta
ouve ternura luta espanto ou espasmo?

Ouve como quiser seja o que for
fazer poemas é escrever amor
a poesia o que tem de ser é orgasmo.



Leitores podem pensar que fui um pouco baixo a escolher este poema do Sr. Ary dos Santos, mas a letra levada ao seu verdadeiro sentido e como ele diz:
"escrever poesia é escrever Amor"...
e a poesia tem mesmo de ser um verdadeiro orgasmo...

Qual tua opinião?
Aproveite o espaço que lhe é destinado abaixo e faça seu cometário!...

O meu mundo é este... O teu mundo é outro...

Começo por escrever,
O quê ainda não sei,
Um cigarro acabo de acender,
Juntamente com o whisky que estou a beber…
Fico por momentos de olhos fechados,
enquanto minha mente massaja seu corpo
recordando trechos da vida passados,
e entrando num estado físico morto…

O meu mundo é este…
O teu mundo é outro…

Vivo numa ilusão
Transformando-te num corpo celeste…
Não tenho nada…
Mas nem um bocado de nada…
Tenho lágrimas caídas,
Recordações vividas
Escrevo o que me falta dizer,
Enquanto as palavras vão gemendo,
Mas com poucas energias para escrever,
E a dor da mágoa este whisky vai bebendo…

…O meu mundo é este…
O teu mundo é outro…

Faço de ti minha bússola,
Perdendo a noção do Norte e do Este…
Procuro no escuro,
Tu e eu num porto seguro…
Faço das letras nós de correr,
Para a minha alma se suicidar,
na poesia faço seu túmulo,
Local onde ela possa sossegar…
E no teu coração faço meu jazigo,
Onde possa usufruir do meu abrigo…

O meu mundo é este…
O teu mundo é outro…

Estou aqui a velar a minha alma,
Para dar luz e aquecer o espírito…
Estás tão perto mas longe de mim,
e com o simples pensar em ti me acalma…
O medo de te perder é inevitável,
E então vou estando por aqui,
A pensar e a ver o tempo a passar,
Enquanto vou pensando em ti…

O meu mundo é este…
O teu mundo é outro…

Recordo breves e intensos momentos,
histórias que por nós foram vividas…
Trocas de ideologias e pensamentos,
Foste gaze sobre as minhas feridas…
Chagas que o tempo não as curam,
Mas que no meu cérebro sempre perduram…
No teu respirar fiz meu antibiótico,
Do teu toque minha vacinação,
Da tua saliva soro fisiológico,
Mas mesmo assim fiquei infectado pela paixão…

O meu mundo é este…
O teu mundo é outro…



E qual será teu mundo...

sábado, outubro 17

Às vezes...

Às vezes tenho medo…
Mas medo do meu medo.
Às vezes sou a sombra de mim…
Mas eu não sou igual a mim.
Às vezes penso no que vem longe…
E rapidamente esqueço o ontem.
As vezes penso em desistir…
E fico a espera da minha sorte.
Às vezes tenho de ser forte…
Mas fico à espera do que possa surgir.
Às vezes penso na minha idade…
E continuo a viver a minha juvenilidade.
Às vezes tenho uma lágrima a cair…
Mesmo quando me apetece sorrir.
Às vezes sinto-me sozinho…
E não quero deixar de viver.
Às vezes penso em desaparecer…
Mas descubro pessoas no meu caminho.
Às vezes tenho que vencer…
E fico com receio de perder.
Às vezes tenho razão…
Mas deveria escutar o meu coração.
Às vezes desejo ir à aventura,
Mas tenho algo que me prende e segura.
Às vezes quero gritar…
Mas quando não tenho força para o soltar.
Às vezes tenho sonhos traídos…
Mas não faço deles meus perigos.
Às vezes sou um desatinado louco,
E da poesia faço meu sufoco
Às vezes vivo assim,
Porque é este meu espírito, e ele faz parte de mim…

segunda-feira, outubro 5

amigo...

Amigos são estrelas luzentes,
Que iluminam e dão cor a vida,
tornam-se equações matemáticas,
somam-se rostos sorridentes,
subtrai-se os problemas da vida,
divide-se as alacridades fantásticas.
Amigos são composições musicais,
Onde têm de serem ouvidos,
Ainda terão de ser sentidos…
Para que possam ser compreendidos,
Todos os pequenos sinais…
A amizade têm algo de mágica,
Mesmo distante dos os amigos,
Sente-se a presença singular do perfume,
Um sentimento que não se explica,
Não existe traição nem ciúme,
São anjos que nos livram dos riscos…
Um amigo está no pensamento…
Nas horas de alegrias…
Nos instantes de padecimento…
Ele é grande para ser esquecido…
Importante de mais para ser sumido…
Amigo é uma grande bênção
Que confia na tua verdade,
Diz não, mostra a realidade…
Amigo devolve-te o chão.
E ter amigos é viver na cumplicidade.



Este Poema foi inspirado em ti, AMIGO…
Foi feito em homenagem a todos os AMIGOS, mas AMIGOS de verdade e não companheiro de algum lugar que sorri contigo, brinca contigo e enfim…
O amigo vai ser aquele que te vai dizer que não! Te puxa do mal e te grita ao ouvido e diz que estás errado, chora contigo e por ti…e nunca te vira as costas quando estás mal, não se vai aproveitar de ti para subir ou não te vai dar benefícios para que ele possa alcançar um dos seus objectivos…
AMIGO é aquele que fica triste quando lhe viras as costas..
AMIGO, é aquele que não merece a ocultação da verdade, mas sim a sinceridade, para que possa entender a realidade e te possa ajudar e ser ainda mais cúmplice da pura e da grandiosa amizade…

Obrigado por seres meu AMIGO…